A experiência de quase morte (EQM) vivida por Charlotte Holmes é daquelas que enche de esperança e emoção quem escuta os seus relatos. Apesar deste ser um fenômeno já reconhecido pela ciência, visões do céu e outras envolvendo o mundo espiritual ainda são motivos de controvérsias no meio acadêmico.
Para quem acredita na vida espiritual, no entanto, não há dúvida de que a experiência de quase morte parece ter um significado especial, servindo como uma espécie de ferramenta usada por Deus para inspirar a fé nos incrédulos, assim como Jesus fez ao manifestar uma série de milagres enquanto esteve na Terra.
No caso de Charlotte Holmes, tudo aconteceu em 2019, quando ela foi fazer exames de rotina em um hospital local. Logo de início, o médico que lhe atendeu percebeu que havia algo errado. “Ele disse que minha pressão sanguínea precisava baixar primeiro. Então, eles me colocaram num quarto e começaram os procedimentos”, disse ela.
Durante esse processo, contudo, a situação saiu de controle, a saúde de Charlotte se agravou e ela se viu fora do corpo, tendo visões e sentindo o cheiro de flores. Os médicos ainda não sabiam se ela estava tendo uma parada cardíaca ou um derrame cerebral.
O marido da idosa, Danny, estava acompanhando a esposa no momento e viu não só a correria da equipe de saúde, como também a esposa falar coisas aparentemente sem sentido. “E meu sentimento, você sabe, eu pensei: ‘Cara, será que vou levá-la de volta para casa?’”, pensou o esposo.
“E ela começou a falar das flores, mas eu olhei ao redor e não havia flores naquele quarto. Foi quando eu percebi que ela não estava neste mundo enquanto tudo aquilo estava acontecendo”, disse Danny.
“O céu é real”
De fato, Charlotte estava em sua experiência de quase morte. “Eu via meu corpo por cima e via Danny parado no canto. Ele tinha recuado e muitas enfermeiras estavam ao meu redor”, disse ela à CBN News.
A idosa havia sofrido uma parada cardíaca e passou 11 minutos clinicamente morta, sem qualquer reação. Quem estava na sala médica, além de Danny, não imaginava que a paciente estava enxergando a vida por outra perspectiva.
“E então eu abri meus olhos e vi tanta beleza. Eu podia ver as árvores, eu podia ver a grama. E tudo estava balançando com a música, porque tudo no céu adora a Deus. Não posso transmitir exatamente como é o céu, porque está muito acima do que podemos imaginar, um milhão de vezes”, disse ela.
Charlotte contou que também pôde ver parentes já falecidos e até um filho que ela havia perdido durante a gestação, com a penas 5 meses de gravidez.
“Eu vi minha mãe, meu pai e minha irmã. Eu vi outras pessoas da família mais atrás. Eu vi pessoas do passado, mas elas não pareciam velhas e nem doentes”, disse ela. “Todos pareciam estar na casa dos 30 anos. Mas, a Bíblia diz que ‘seremos conhecidos como nós éramos’ e eu os conheci. Em seus novos corpos eles estavam maravilhosos”.
A idosa também disse que Deus lhe permitiu ver cenas do inferno, a fim de lhe mostrar o contraste em relação ao céu. “Deus me disse que havia tempo para voltar e compartilhar. Depois disso, me senti sendo puxada para dentro do meu corpo. Eu senti dor e senti tristeza”, revelou.
A experiência de quase morte de Charlotte fortaleceu a sua fé em Cristo, de modo que até hoje ela testemunha o que passou para que outros possam se sentir inspirados.
“Com meu testemunho, tive o privilégio de trazer pessoas a Cristo, como Ele me pediu. Ele nos deu autoridade, não por causa de quem somos. Ele prometeu que iria preparar o lugar, e esse lugar é mais real do que você pode imaginar. Posso dizer com toda convicção: O céu é real”, conclui.
O testemunho completo de Charlotte pode ser assistido abaixo, em inglês:
por Will R. Filho / Gospel +