Três meses depois das primeiras manchas de óleo no litoral do Nordeste, com número de locais afetados em constante aumento, ainda não se sabe a origem do vazamento do petróleo. Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), mais de 800 pontos foram atingidos.
O governo federal chegou a criar um grupo de trabalho para coordenar, investigar e dar respostas sobre o maior desastre ambiental do país, mas até o momento não houveram ações efetivas e nenhum navio ou empresa foi indiciada.
Com a demora, a chance de encontrar a origem do óleo é cada vez menor, conforme disse à GloboNews o coordenador do Centro Nacional de Monitoramento e Informações Ambientais (Cenima) do Ibama, Pedro Bignelli.
“Perdemos o timing. Quanto mais passa o tempo, mais difícil encontrar a origem. Você perde as conexões, precisa mapear as correntes e, como espalhou demais, puxar o fio da meada é complicado”, disse.