O escárnio à fé cristã protagonizado pelo Porta dos Fundos com anuência da Netflix foi alvo de uma nota de repúdio de uma associação de juristas islâmicos. Segundo a tradição do islamismo, Jesus é tratado na religião como um profeta, e por isso os muçulmanos processarão os humoristas.
A nota, assinada por Girrad Mahmoud Sammour, presidente da Associação Nacional dos Juristas Islâmicos (ANAJI), destaca que a legislação nacional protege e prega o respeito ao Sagrado das diferentes religiões, e que a liberdade de expressão não deve se sobrepor a esse conceito.
O escárnio à fé cristã protagonizado pelo Porta dos Fundos com anuência da Netflix foi alvo de uma nota de repúdio de uma associação de juristas islâmicos. Segundo a tradição do islamismo, Jesus é tratado na religião como um profeta, e por isso os muçulmanos processarão os humoristas.
A nota, assinada por Girrad Mahmoud Sammour, presidente da Associação Nacional dos Juristas Islâmicos (ANAJI), destaca que a legislação nacional protege e prega o respeito ao Sagrado das diferentes religiões, e que a liberdade de expressão não deve se sobrepor a esse conceito.
Sammour destaca que a legislação vigente no Brasil impede “que uma pessoa intolerante possa agredir qualquer outra, motivada apenas pela sua ignorância e falta de compreensão básica de respeitar a religião alheia”.
“O desrespeito a qualquer profeta atinge nós muçulmanos e assim vem descrito no Alcorão sobre o grande profeta Jesus e sua mãe Maria (que a paz de Deus esteja com eles): ‘Maria, Deus vos dá boas notícias de uma palavra da parte de Aquele cujo nome será o Messias, Jesus, filho de Maria, honrado neste mundo e no outro e um daqueles que estão perto de Deus. Desde o seu berço e na maturidade, e ele será dos justos. Ela disse: ‘Meu Senhor! Como terei um filho quando nenhum homem me tocar?’ Ele disse: ‘Mesmo assim, Deus cria o que Ele quer. Quando Ele decreta uma coisa, Ele diz a ela: ‘Seja!’ e isso é’” (Alcorão 3:45-47).
A ANAJI manifesta “solidariedade aos nossos irmãos cristãos” já que a fé islâmica, segundo a nota, é baseada na crença de que “Deus diz no Alcorão para nos auxiliarmos na virtude e piedade e não no pecado e hostilidade (Alcorão 5:02)”.
“Pedimos a todos os cidadãos de bem que denunciem os vídeos, independente da religião, pois a liberdade deve ser para todos sem exceção, pois amanhã os injustiçados seremos nós. Assim estaremos buscando os meios judiciais cabíveis para coibir tamanho desrespeito, nos unindo contra quaisquer atos que não respeite a liberdade religiosa e tolerância de todas as religiões. Paz e respeito é o que desejamos a todos!”, conclui a nota.
Pressão
A petição online que expressa o repúdio ao Especial de Natal – A Primeira Tentação de Cristo, do Porta dos Fundos, vem crescendo exponencialmente em adesão. Nesta sexta-feira, 13 de dezembro, o documento já foi assinado por 1,3 milhão de pessoas, que pedem à Netflix que remova o conteúdo de seu catálogo.
por Tiago Chagas – Gospel +