O FBI identificou Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, como o atirador responsável pelo incidente ocorrido durante um comício eleitoral em Bethel Park, Pensilvânia, Estados Unidos, no sábado, 13 de julho. Crooks tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump disparando na direção do palco onde Trump discursava, sendo posteriormente baleado e morto pelo Serviço Secreto americano.
De acordo com informações do FBI, Crooks era um republicano registrado de acordo com registros eleitorais estaduais. Apesar disso, aos 17 anos, ele fez uma doação de 15 dólares à ActBlue, um comitê de ação política que apoia políticos de esquerda e democratas, destinando sua contribuição ao Progressive Turnout Project, um grupo que mobiliza eleitores democratas.
O ataque resultou na morte de um espectador e deixou outros dois gravemente feridos. Crooks, que não tinha histórico criminal conhecido, foi localizado no telhado fora do perímetro do comício e teria usado uma arma do tipo AR-15 para disparar oito tiros antes de ser neutralizado pelas autoridades.
Donald Trump escapou ileso do atentado, sofrendo apenas um ferimento superficial na orelha direita causado por uma bala. Segundo relatos, Crooks não portava identificação no momento do ataque e foi identificado por métodos alternativos pelas autoridades locais.
Após o incidente, Matthew Crooks, pai de Thomas, de 53 anos, expressou choque e declarou que aguardaria para conversar com a polícia antes de comentar sobre seu filho. Thomas Matthew Crooks se formou na Bethel Park High School em 2022, recebendo reconhecimento por seu desempenho acadêmico, incluindo um prêmio de US$ 500 da Iniciativa Nacional de Matemática e Ciências.
Um vídeo da cerimônia de formatura de 2022, mencionado pelo jornal The New York Times, mostra Crooks recebendo seu diploma sob aplausos.