O Bahia emitiu uma nota na noite de hoje (29) se pronunciando oficialmente sobre a denúncia do Ministério Público do Trabalho (MPT-BA) por trabalho excessivo e horas extras não respeitadas de funcionários do Esquadrão. O caso foi revelado ontem (28) e o clube disse não ter ciência da situação. Segundo o tricolor, no comunicado divulgado nesta quarta-feira, o Bahia tinha ciência da notificação do órgão há cerca de um ano por suposto excesso de horas extras.
O período corresponde à inauguração da loja do tricolor, instalada na Arena Fonte Nova, que teve recorde de associações. “A lei ampara situações atípicas como essa. Ainda assim, porém, ampliamos o número de funcionários. O conforto dos nossos colaboradores era mais relevante do que isso. Desde então nosso banco de horas é negativo, ou seja, não há horas extras acumuladas. Não houve qualquer outro fato após aquele indicado”, informou o clube.
Ainda de acordo com o Bahia, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi proposto instauração de inquérito ou designação de audiência para tratar do assunto. “Havia proposição de cláusulas desnecessárias e abusivas, além de previsão de multas altíssimas, motivos pelos quais acabou rejeitado”, assegura o tricolor.
“Nós nos esforçamos muito para fazer do nosso clube um bom lugar para trabalhar. Quantas vezes errarmos, saberemos corrigir”, acrescenta.
O Bahia ainda se posicionou contra a forma como foi divulgada o caso. “Lamentamos o modo com que houve a divulgação dessa notícia pelo MPT, antes mesmo de o clube ter a oportunidade de se defender, e comprometendo desnecessária e injustamente a imagem de uma instituição notadamente reconhecida por seu engajamento e responsabilidade social”, acrescenta. (Metro1)