Além de firmar um novo acordo com a Justiça do Trabalho e impedir o bloqueio de receita e penhora de bens para o pagamento de dívidas trabalhistas, o Bahia deu outro passo importante no pagamento das suas dívidas.
De acordo com Guilherme Bellintani, presidente do clube, o Esquadrão chegou a um acordo e quitou o endividamento que tinha com a empresa BWA, que prestou serviço de venda de ingressos e operação de catracas do clube. O total da dívida era de R$ 21 milhões.
“Essa semana nós assinamos o acordo da BWA. Desde setembro de 2019 o clube tem 10% das suas receitas retidas por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, por conta de uma confissão de dívida firmada em 2011, pelo antigo dirigente do clube [Marcelo Guimarães Filho]. Essa confissão de dívida foi assinada e resultou em um processo de mais R$ 20 milhões”, disse Bellintani.
“Nós tivemos R$ 21 milhões retidos desde setembro de 2019 até semana passada. Portanto, o clube mesmo na pandemia, com toda dificuldade, sem receita, tinha, a cada R$ 100 que entrava, R$ 10 retidos para pagar essa dívida de 2011. Juntou-se R$ 21 milhões, poderia juntar mais, pois a dívida é maior, mas realizamos um acordo, quitamos completamente a dívida do BWA. Fora o trabalhista, o com o Opportunity e o débito fiscal, era o maior processo do clube. Conseguimos, com a ajuda de todos, quitar essa dívida histórica. Não devemos mais nada à BWA”, completou.
Venda do Fazendão
Guilherme Bellintani explicou também sobre a situação do Fazendão. De acordo com ele, o antigo CT da equipe recebeu uma nova oferta de compra e a negociação está em fase de troca de minutas. A proposta atual é maior do que a de R$ 22 milhões, que foi aprovada pelos sócios em julho do ano passado.
“A venda do Fazendão está bem avançada, temos tomado todo o cuidado, estamos na fase de troca de minutas. Recebemos uma proposta que foi avaliada pela assembleia de sócios, foi aprovada, e depois recebemos uma oferta ainda melhor e é essa proposta que deve ser efetivada. Está em discussão contratual”, explicou o dirigente.