O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), o baiano Bruno Dantas, é um dos principais cotados para assumir a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal. Essa cadeira se abre em outubro, com a aposentadoria da ministra Rosa Weber.
Dantas ganhou projeção entre o clã petista por ter tido uma atuação rígida contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Inclusive, na sua posse como presidente do TCU, o ministro citou indiretamente a gestão bolsonarista e a classificou como um “verdadeiro retrocesso civilizatório”.
Já no que tange a Lava-Jato, o baiano criticou que a força-tarefa teria gerado uma “criminalização generalizada” da política. Além de ter votado a favor da condenação do ex-procurador Deltan Dallagnol a ressarcir os cofres públicos em R$2,8 milhões, por uso de dinheiro público ilegal em viagens.
Na última quarta-feira (21), o Senado aprovou o nome de Cristiano Zanin para compor a Corte. Segundo a Folha de S.Paulo, para o segundo nome que o governo poderá indicar a preferência é por quem seja garantista, jovem, leal e sem medo para enfrentar temas polêmicos.
Com essas características outros nomes também ganham força como o advogado-geral da União, Jorge Messias, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), o ministro da Justiça, Flávio Dino (PCdoB), além dos ministro do Superior Tribunal de Justiça, Luis Felipe Salomão e Benedito Gonçalves, sendo que o segundo é também integrante do Tribunal Superior Eleitoral. (metro1)