A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Banco Central do Brasil (BC) iniciaram, na semana passada, os debates para trazer melhorias no Mecanismo Especial de Devolução (MED), um recurso do PIX criado para facilitar as devoluções em casos de fraude.
A ideia é que as melhorias aumentem as possibilidades de reaver recursos em transações feitas pela ferramenta de pagamento instantâneo.
O sistema, segundo o BC, também pode ser utilizado quando existir falha operacional no ambiente PIX das instituições financeiras – situações que podem acabar gerando transações em duplicidade, por exemplo.
“Nesse caso, ela avalia se houve a falha e, em caso positivo, em até 24 horas o dinheiro é devolvido”, informou a instituição em seu site, o objetivo, de acordo com a federação, é “reduzir a prática das diferentes modalidades de fraudes e golpes utilizando o PIX como meio”.
A expectativa, segundo o executivo, que o novo sistema seja um avanço para a prevenção e combate a golpes e fraudes e deve possibilitar um maior êxito no bloqueio e recuperação de valores.
Caiu em um golpe? Veja o passo a passo para pedir a devolução
Ao perceber que foi vítima de um golpe, o primeiro passo é entrar em contato com o seu banco, por meio do aplicativo ou pelos canais oficiais, e acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED).
O banco irá avisar a instituição do suposto golpista em até meia hora sobre a suposta fraude. Com isso, o banco do suposto golpista irá bloquear o valor correspondente que existe na conta mencionada. Caso não haja o valor total, o bloqueio é parcial.
As duas instituições têm até sete dias corridos para analisar o caso. Se concluírem que não foi fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados. Se for fraude, o cliente receberá o dinheiro de volta, a depender do montante disponível na conta do golpista.
Caso não haja saldo suficiente para a devolução total dos valores, o banco do recebedor deve monitorar a conta por até 90 dias da transação original e, surgindo recursos, deve fazer devoluções parciais.
Fonte: g1