Uma orientação da Associação Médica do Texas, nos Estados Unidos, pode dar uma luz aos locais e atividades quais as pessoas correm mais riscos de contrair o novo coronavírus em tempos de reabertura total ou parcial dos comércios nos estados brasileiros e no mundo.
Além de shows lotados (um local até óbvio de contágio pela covid-19), bares, cultos religiosos com mais de 500 pessoas e academias também representam um alto risco para as pessoas. Ir ao shopping, por exemplo, é uma atividade que tem um risco médio de contágio. Já outras tarefas do dia-a-dia, como receber encomendas, fazer caminhadas ou corridas e abastecer o tanque do carro apresentam riscos menores.
Uma beata sul-coreana, por exemplo, foi à igreja, como de costume, tendo sintomas leves que achou se tratar de uma gripe comum. Quando chegou lá, todos os fiéis tiraram as máscaras de proteção para rezar. Ela estava infectada com a covid-19. E pode ter espalhado a doença para pelo menos 43 pessoas. Menos do que as 500 pessoas citadas na lista, mas ainda assim um quadro preocupante.
No mundo todo, mais de 15 milhões de pessoas estão infectadas pelo vírus e 625.005 mortes. Os Estados Unidos são o epicentro da doença, com 3.998.259 casos confirmados e 143.701 óbitos. O Brasil, segundo país mais afetado pela doença, tem 2.227.514 doentes e 82.771 mortes, segundo o monitoramento em tempo real da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
Até o momento nenhum tratamento ou vacina para a covid-19 foi encontrado ou aprovado pelas agências reguladoras. (Exame)