Durante entrevista nesta quinta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro disse que o coronel Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi durante a ditadura militar, é um “herói nacional”. Ustra morreu em 2015, aos 83 anos, após comandar o órgão de repressão política do governo militar por anos. As informações são do G1.
Na saída da residência oficial do Palácio do Alvorada, Bolsonaro comentou com jornalistas sobre um almoço marcado com a viúva de Ustra, Maria Joseíta Silva Brilhante.
“Tem um coração enorme. Eu sou apaixonado por ela. Não tive muito contato, mas tive alguns contatos com o marido dela enquanto estava vivo. Um herói nacional que evitou que o Brasil caísse naquilo que a esquerda hoje em dia quer”, declarou Bolsonaro.
Ustra foi o primeiro militar brasileiro a responder por um processo de tortura durante a ditadora. Ele foi acusado como responsável por crimes de tortura em outubro de 2008.
Em abril de 2016, durante o processo de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff (PT), Bolsonaro homenageou Brilhante Ustra em seu voto na Câmara. Ele chegou a enfrentar pedidos de cassação do mandato por quebra de decoro parlamentar e apologia à tortura, mas o caso foi arquivado. (IstoÉ)