Líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelino Galo rechaçou as comparações feitas entre o governador Rui Costa (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PT) no trato com a educação na Bahia e no Brasil. O deputado estadual petista defendeu o governador da alcunha de “Bolsonaro na Bahia”, apelido recebido por Rui em manifestações de professores das universidades estaduais em greve no estado há mais de um mês.
“Esse termo é inadequado. Bolsonaro é um lixo na história que leva a destruição dos direitos humanos e a um projeto fascista”, bradou Galo ao caracterizar como “inadequada” a comparação entre Rui Costa e o presidente.
A declaração do deputado estadual ocorre na mesma semana em que o líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (GO), chamou a Bahia de lixo em uma discussão acalorada sobre universidades no colegiado de Educação do parlamento federal.
Enquanto o Planalto é criticado pelo contingenciamento de 30% do orçamento do ensino superior, o governador Rui Costa enfrenta uma greve de professores estaduais que pedem aumento salarial não dado há mais de quatro anos e aumento dos orçamentos, segundo a categoria.
Para Galo, apesar dos imbróglios envolverem a Educação, Rui não pode ser comparado a Bolsonaro. “O governador tem seus limites por conta das dificuldades de administração”, defendeu. Tanto Rui, quanto o presidente defendem problemas de equilíbrio nas contas públicas para justificar o corte de verba federal e a ausência de propostas a professores na esfera estadual.
Apesar de defender o governador, o líder do PT pediu manutenção do diálogo e atenção no trato com os professores baianos. “Não podemos abrir mão do diálogo e da negociação para resolver qualquer conflito. Temos que dialogar com os professores com muito carinho e recebê-los para discutir e mostrar para a sociedade o que pode ser feito”, ponderou o petista. (Bahia Notícias)