O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, admitiu que o banco precisa melhorar suas despesas operacionais, as quais estão acima da meta estabelecida para 2019, e que está tomando medidas para isso, além do programa de demissão voluntária (PDV), com adesão de mais de 3 mil funcionários, e o fechamento de 450 agências até o ano que vem. “Temos de melhorar nossas despesas e estamos tomando providências para isso”, destacou o executivo, em teleconferência com a imprensa, realizada nesta quinta-feira, 31.
Depois de fechar 50 agências até setembro, o Bradesco espera encerrar mais 100 unidades ainda este ano. Mais de 300 devem ser descontinuadas em 2020, conforme Lazari. Os fechamentos de agências ocorrerão em todo o Brasil e não há, segundo ele, uma região específica. Ao fim de setembro, o Bradesco contava com 4.567 agências. As informações foram divulgadas na Estadão Conteúdo.
“Será pulverizado no Brasil inteiro. Quando compramos o HSBC fizemos um bom trabalho de enxugamento de agências, mas temos muitas oportunidades ainda”, avaliou o presidente do Bradesco, citando a existência de agências menores, mas rentáveis, muito próximas de unidades bem maiores e que podem ser incorporadas.
Ele informou ainda que os gastos operacionais do Bradesco devem ficar acima do guidance neste ano, impactados por “decisões importantes” que o banco tomou no início do ano. Dentre as medidas, o executivo citou a adoção de um novo programa de remuneração variável aos seus funcionários, acordos em processos trabalhistas e ainda reforço em equipes como, por exemplo, a do banco digital, o Next.