Brasil registra média de 4,8 mil cirurgias anuais para remoção de testículo por câncer

Doença afeta principalmente jovens e pode comprometer a fertilidade masculina

Foto: Reprodução

Entre 2015 e 2024, o Brasil realizou 47.928 cirurgias para a remoção de testículo devido ao câncer, o que representa uma média anual de 4,8 mil procedimentos, segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH), divulgados pelo jornal O GLOBO.

A doença tem maior incidência entre homens de 20 a 39 anos e pode afetar diretamente a fertilidade, já que o testículo é responsável pela produção de espermatozoides e hormônios como a testosterona.

Entre 2014 e 2023, o Ministério da Saúde registrou 4.057 mortes por câncer de testículo, com uma média anual de 400 óbitos. Um dos casos recentes foi o do ex-jogador Leandro Domingues, ídolo do Vitória, que faleceu na terça-feira (1°) após enfrentar a doença desde 2022.

O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Luiz Otavio Torres, destacou a importância do diagnóstico precoce. “O diagnóstico precoce é essencial para reduzir a mortalidade e aumentar as chances de cura, preservando a fertilidade e a qualidade de vida em uma fase tão produtiva”, afirmou ao GLOBO.

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