O tabagismo é fator de risco para diversas doenças, incluindo vários tipos de câncer, principalmente o de pulmão. O fumante está exposto a cerca de 4.700 substâncias que causam danos à saúde. Pelo menos setenta delas têm efeitos carcinogênicos comprovados. ?
Quem fuma tem risco 10 a 20 vezes maior de desenvolver a doença. Outros tipos de câncer também são mais frequentes nos fumantes, como cavidade oral, faringe, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim, bexiga e colo do útero.
O câncer de pulmão é o tumor mais incidente e que provoca mais mortes no mundo. No Brasil, ele só perde para o de pele não-melanoma em número de casos, mas também é o mais mortal, segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
O que agrava ainda mais a situação é que o câncer de pulmão, normalmente só é diagnosticado quando já está em fase avançada. De acordo com o Radar do Câncer, levantamento encomendado pelo Instituto Oncoguia, 86,2% dos pacientes tiveram o tumor detectado nos estágios III e IV em 2016.
Sintomas do câncer de pulmão
Os sinais clássicos desse tumor podem se manifestar juntos ou isoladamente. São eles:
Rouquidão sem melhora
Tosse persistente seca ou acompanhada de escarro ou de hemoptise (escarro com sangue)
Falta de ar
Dor torácica ou nas costelas
Pneumonias de repetição
Fadiga crônica
Falta de apetite e emagrecimento
Diagnóstico
Independentemente do estágio do câncer, é necessária a ação em conjunto de várias especialidades médicas para detectá-lo. Em geral, após os médicos suspeitarem da doença, seja por uma evidência clínica durante uma consulta ou por um exame de imagem alterado, é preciso fazer uma biópsia.
Em seguida, o material coletado é analisado por um médico patologista. Essa verificação é chamada de exame anatomopatológico e acontece em laboratório.
Tratamento
A estratégia de tratamento vai depender da classificação do tumor, que é dividida em três grupos: inicial, localmente avançado e metastático (quando a doença já avançou para outros órgãos). A terapia de tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e cirurgia.
Prevenção
Especialistas defender um programa de rastreamento, como os já existentes para mama e próstata.
A ideia é que se recomende a realização anual de tomografias de tórax para a população considerada de alto risco (fumantes e ex-fumantes com idade entre 55 e 75 anos).
Outro ponto é o combate ao tabagismo. Apesar das taxas terem diminuído nos últimos anos, a popularidade de cigarros eletrônicos e narguilés preocupa os profissionais da saúde.
Estima-se que 85% dos casos diagnosticados de câncer de pulmão, está associado ao uso do tabaco e seus derivados. Atualmente, há uma forte tendência ao consumo do narguilé, também chamado de cachimbo d’água, pois a fumaça passa pela água, para depois chegar ao fumante.
O narguilé traz mais malefícios que o cigarro, sendo que, em uma seção de duração média de 20 a 80 minutos, expõe o fumante a componentes tóxicos equivalentes a fumar 100 cigarros.
Tabagismo, apague essa ideia!
Vamos respirar melhor, e deixar para perder o fôlego com as coisas boas da vida.
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