Novas imagens obtidas pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), da Polícia Civil, mostram o menino Édson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, perto da barraca do pai, com o cabelo seco, em um horário mais adiantado que os registros anteriores divulgados. Segundo a família da criança, ele aparece na gravação por volta de 16h47 do dia 4 de janeiro. A filmagem trouxe esperança à mãe, Marize Araújo, que contesta a linha de investigação da polícia, de que Edson Davi tenha se afogado no mar.
— Eu não acredito no afogamento. Afirmo que meu filho foi levado por alguém. Uma testemunha viu uma pessoa estranha conversar com meu filho uma hora antes dele desaparecer. Se fosse afogamento, o corpo já teria aparecido. Meu filho vai para o segundo ano do ensino fundamental. Na escola, todos os amiguinhos perguntam por ele. Infelizmente, não tenho dinheiro para pagar um investigador particular. Tudo que tenho é a esperança de que meu filho está vivo — diz Marize.
As buscas por Édson Davi Silva Almeida, que desapareceu entre 16h30 e 17h do dia 4 de janeiro na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, entraram no vigésimo sexto dia nesta terça-feira. O Corpo de Bombeiros passou a usar também a chamada câmera termográfica, um equipamento capaz de mostrar diferentes temperaturas em um ambiente, região ou mesmo em pessoas. A principal hipótese da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) é que o menino tenha sofrido um afogamento.
A família não descarta que Édson Davi tenha sido sequestrado, mas a Polícia Civil não acredita na hipótese, pois, em todas as imagens analisadas, ele não aparece saindo da praia. (O Globo)