O aumento no número de casos do coronavírus no Brasil provocou forte queda na Ibovespa nesta sexta-feira (6), acumulando redução de 8,09% na semana. Desde a volta do carnaval, a queda total acumulada é de 14%. Neste período, o dólar avançou em 5 pregões seguidos, chegando a R$4,66.
O principal índice da B3 teve perdas de 4,14%, aos 97.996 pontos com volume financeiro negociado de R$ 39,78 bilhões. Na segunda-feira (9), a Bolsa volta a negociar das 10h às 17h (horário de Brasília), com after-market das 17h30 às 18h. A mudança ocorre por conta do início do horário de verão nos EUA.
também nesta sexta-feira o dólar encerrou uma sequência de 12 altas. O dólar comercial recuou 0,36%, cotado a R$ 4,6336 na compra e R$ 4,6344 na venda, após mais uma leilão de swaps do Banco Central, com 40 mil contratos. O recuo, no entanto, não impediu a forte alta da divisa dos Estados Unidos sobre o real na semana, que atingiu 3,42%. Por outro lado, o dólar futuro para abril subiu 0,39%, para R$ 4,632.
Após dólar atingi uma nova máxima histórica chegando a R$ 4,66 mesmo após o Banco Central oferecer US$ 3 bilhões em leilões de swap, a autoridade monetária ofertou mais 40.000 contratos nesta sexta-feira, equivalentes a US$ 2 bilhões.
Questionado sobre a escalada da moeda americana, o ministro da Economia, paulo Guedes, afimrou que “isso era perfeitamente previsível”.
“Tem o coronavírus, a desaceleração global, incertezas… O que vocês (imprensa) estavam dizendo há um ou dois dias? Que está um caos, que o presidente não se entende com o Congresso, que não está havendo coordenação política, toda hora tem uma bomba… Se está havendo todo esse frisson, o dólar sobe um pouco.” (Bahia Notícias)