Suspensas desde março de 2020 em razão da pandemia, as cirurgias eletivas foram retomadas nesta segunda-feira (19) na rede pública estadual. O retorno, no entanto, é gradativo e deve observar o “uso racional de medicamentos, como sedativos e bloqueadores musculares, atualmente com risco de desabastecimento no mercado”.
No primeiro momento, as unidades poderão realizar todos os procedimentos ambulatoriais de pequenas cirurgias, sob anestesia local; cirurgias com anestesia locorregional; e procedimentos com bloqueio de plexo, raqui e peridural.
Já as cirurgias com indicação de anestesia geral estão limitadas a 25% da capacidade operacional mensal de cada unidade. A referência para o cálculo desta capacidade deve ser o ano de 2019. A exceção são para os casos em que possa haver prejuízo aos pacientes pela questão tempo-dependente, como em cirurgias oncológicas e cardíacas.
Outra recomendação da retomada é que os pacientes internados não recebam visitas, mesmo que em leitos de enfermaria. Os acompanhantes estão liberados em unidades de internação abertas apenas para pacientes que necessitem de cuidado durante o período de internamento, conforme avaliação das equipes de cuidado multiprofissional e médica, com exceção dos casos previstos em lei.