Com espetáculo de Messi, Barcelona faz três no Liverpool e fica perto da final da Champions

Messi o craque do Barcelona / Foto: Reprodução

O faro de artilheiro de Luis Suárez e a genialidade de Messi deixaram o Barcelona muito perto da final da Liga dos Campeões da Europa. Foi com um gol do atacante uruguaio e dois do argentino que o time catalão derrotou o Liverpool por 3 a 0, nesta quarta-feira, no Camp Nou, no jogo de ida pelas semifinais. Agora, Messi e Cia. podem até perder por dois gols de diferença em Anfield, na próxima terça-feira, para avançarem à decisão da Champions.

A atuação de Messi serve como mais um argumento para justificar uma provável vitória na eleição do melhor do mundo ao término da temporada. Para o Liverpool, o risco fica muito grande de nadar e morrer na praia em mais uma temporada – inclusive na Premier League.

Não fosse a presença do Ajax, com seu belo e organizado jogo, na outra chave das semifinais da Champions, ficaria mais vivo o sentimento de que o confronto entre Barça e Liverpool se trata de uma final antecipada.

O que se viu no Camp Nou foi uma partida de altíssima qualidade. A arte de construir o jogo, com passes precisos e dribles curtos, misturou-se à beleza de um posicionamento defensivo organizado, com a busca incessante por uma brecha no adversário para verticalizar a jogada e fazer o gol.

Mas haveria de aparecer um fator para desequilibrar a tensão dessas forças, que persistiu por um bom tempo.

Messi já estava aprontando das suas nos primeiros minutos, mas chamou a atenção na etapa inicial o embate entre Salah e Jordi Alba. Enquanto o barcelonista apareceu em momentos decisivos para cortar cruzamentos e cobrir jogadas em profundidade no setor explorado pelo egípcio, a recíproca não foi verdadeira. Por isso Alba teve liberdade e a visão para achar um buraco na defesa do Liverpool na jogada que originou o gol de Suárez. Mais um caso da tal lei do ex, aos 26 minutos de jogo.

No segundo tempo, o ímpeto do Liverpool assustou o Barcelona. Nos primeiros 15 minutos, foram pelo menos três chances claras que pararam em Ter Stegen. Cauteloso, Ernesto Valverde fez uma substituição controversa. Sacou Coutinho para colocar Semedo, deixando o Barça com duas linhas de quatro para tentar neutralizar o volume de jogo adversário.

A estratégia clara era deixar Messi e Suárez se virando na frente, enquanto o resto da turma evitava o pior.

E não haveria ideia melhor.

Aos 30 minutos, uma conclusão de joelho de Suárez bateu no travessão. A sobra caiu nos pés da pulga. Um dos gols mais fáceis da vida de Messi, enquanto os marcadores torciam por um milagre: que ele errasse com o gol vazio.

Para provar que não se limita a fazer o simples, Messi tirou da cartola uma cobrança magistral de falta. Pobre Alisson, que voou o máximo que pôde, mas não evitou que a bola entrasse no ângulo. Cruel esse tal de Messi.

Além da impotência diante do argentino, o Liverpool tem a lamentar uma chance absurda desperdiçada por Salah já quando estava 3 a 0. Assim ficou complicado.

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