Compadre Washington, do É o Tchan, pode ser preso a qualquer momento após adquirir uma dívida de cerca de R$ 130 mil reais por não pagar pensão alimentícia a um dos seus dez filhos. O pedido de prisão foi decretado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no dia 23 de maio e tem 30 dias para ser cumprido. As informações são da coluna Leo Dias, do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Um dos 10 filhos de Comprade Washington, Luiz Felipe, de 20 anos, comentou sobre seu relacionamento com o cantor baiano em entrevista à coluna.
Luiz contou que o artista deve cerca de R$ 130 mil reais de pensão alimentícia, e que além de não arcar com os seus deveres legais, nunca mais o visitou desde o ano de 2014.
“No ano de 2014, foi a única ocasião em que ele veio à Campinas me visitar. Foram raras as vezes em que recebi um telefonema dele e sempre fui eu que busquei estabelecer contato, ainda que muitas vezes sem resposta, o que aliás já se passaram 9 meses que ele não retorna as minhas mensagens”, disse Luiz.
O rapaz ainda acha que o vínculo afetivo de Washington com os outros filhos é maior, mas que recebe muito carinho dos irmãos.
“Nunca tive abertura para criar laços mais fortes com ele, embora tenha estado com ele diversas vezes em Salvador. O que não posso dizer com relação aos meus irmãos, que me acolhem e que me permitem vivenciar uma relação de muito carinho”.
Como continua cursando o ensino superior em uma universidade, Luiz tem direito de receber a pensão do pai famoso.
“Quando está prestes a ser cumprida a ordem de prisão ele comparece nos processos pedindo acordo. Não entendo o porquê desse tipo de conduta, tendo em vista que é desgastante para os dois lados e ele sempre teve plena condição para arcar com essa obrigação de pagar os alimentos.”
Luiz acredita que ainda é possível estabelecer uma boa relação com o pai e que gostaria que ele entendesse a motivação dos processos por atraso de pensão alimentícia.
“Nunca faltou oportunidade para ele ter esse contato comigo, as portas da minha casa sempre estiveram e continuarão abertas para recebê-lo. O que eu mais gostaria é que meu pai compreendesse que as motivações do processo é visando o atendimento das minhas necessidades e jamais tive como objetivo prejudicá-lo.” (BN)