O governo Jair Bolsonaro não gastou o dinheiro reservado para contratar médicos durante a pandemia, reestruturar hospitais, comprar testes de Covid-19 para presídios e fomentar agricultura familiar para doação de alimentos.
Relatórios da Câmara apontam que, pelo menos, dez ações da gestão Bolsonaro não avançaram, apesar da abertura imediata de créditos extraordinários por meio de MPs (medidas provisórias).
Segundo a Folha, os créditos foram gerados dentro do chamado orçamento de guerra. Com ele, há flexibilização das regras fiscais até 31 de dezembro, prazo do estado de calamidade pública decretado em razão da pandemia do novo coronavírus.
O relatório mais recente da Câmara dos Deputados, com dados até o dia 20 de novembro, mostra que apenas 4,6% do dinheiro foi efetivamente gasto. (Metro1)