David Lynch, um dos maiores nomes do cinema contemporâneo, faleceu nesta quinta-feira (16), aos 78 anos. A triste notícia foi divulgada pela família do cineasta por meio de uma nota oficial em sua página no Facebook.
Embora a causa exata da morte não tenha sido revelada, Lynch havia anunciado publicamente, em agosto de 2024, que sofria de enfisema pulmonar, uma condição resultante de anos de tabagismo.
Em sua declaração de 2024, Lynch revelou que havia parado de fumar mais de dois anos antes de seu diagnóstico. “Eu parei de fumar há mais de dois anos.
Recentemente fiz vários exames, e a boa notícia é que estou em ótima forma, exceto pelo enfisema”, escreveu. Apesar de sua saúde delicada, o cineasta se mostrou otimista e afirmou que continuaria a trabalhar, reforçando que jamais se aposentaria: “Estou repleto de felicidade, e nunca vou me aposentar.”
Conhecido por seu estilo único e surrealista, Lynch manteve uma carreira notável tanto no cinema comercial quanto no autoral. Seus filmes, como Estrada Perdida (1997), Cidade dos Sonhos (2001) e Império dos Sonhos (2006), assim como a série de televisão Twin Peaks (1990-1992, 2017), são admirados por sua exploração dos sonhos e da psique humana.
Lynch foi indicado quatro vezes ao Oscar, mas seu impacto transcende prêmios, com uma legião de fãs e uma influência duradoura no mundo do cinema e da televisão.