Operação Falsas Promessas 2: Defesa de Alexandre Tchaca nega envolvimento em rifas ilegais e critica justificativa de prisão

Segundo advogados, prisão do policial militar foi motivada apenas por suspeita de tentativa de interferência em investigação, sem provas de ligação com crimes financeiros

Foto: Divulgação

A defesa do policial militar Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, conhecido nas redes sociais como Alexandre Tchaca, se pronunciou oficialmente após sua prisão no âmbito da segunda fase da Operação Falsas Promessas, que apura um esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro na Bahia.

Em nota divulgada nesta quarta-feira (16), a equipe jurídica do militar afirma que não há indícios de movimentações financeiras ou participação direta nos crimes investigados. De acordo com a defesa, a prisão preventiva teria sido fundamentada apenas na suspeita de que Tchaca teve acesso antecipado às informações da operação e, supostamente, tentou intervir em favor de outros investigados, o que foi interpretado como tentativa de obstrução.

“A assessoria reforça que Tchaca nega qualquer envolvimento com atividades ilícitas e destaca que sua prisão se deu unicamente por alegações relacionadas à suposta interferência no curso da operação, sem vínculo direto com os crimes principais investigados”, diz o comunicado.

O militar, que também atua como influenciador digital, já havia usado as redes sociais antes da deflagração da operação para relatar que estava sendo alvo de uma tentativa de extorsão. O caso segue em segredo de Justiça, e a defesa já solicitou a revogação da prisão preventiva, aguardando decisão judicial.

A prisão de Tchaca e de outros oito policiais militares foi realizada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco). As investigações continuam.

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