O deputado estadual Sandro Régis (União Brasil), novo corregedor legislativo da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), se associou à manifestação de produtores de cacau da Bahia contra a importação de amêndoas oriundas da Costa do Marfim, na África.
O parlamentar alerta que existe o risco da chegada de pragas e doenças quarentenárias que não existem no Brasil.
“A Bahia é o maior produtor de cacau do Brasil e temos aqui todo um cuidado para garantir produção de excelência. Esse esforço não pode ficar vulnerável aos riscos internacionais a ponto de comprometer nosso bom desempenho”, ressaltou Régis, ao lembrar que em 2021 a Bahia respondeu por 71,30% do cacau produzido no país.
Nesta semana, houve uma mobilização da Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC) pedindo a derrubada da Instrução Normativa Nº 125 (IN125), publicada gestão anterior do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que retirou a exigência fitossanitária para amêndoas importadas da África, como o uso de brometo de metila – gás que age como uma espécie de inseticida.
A ANPC revelou também que, além de não conduzir as lavouras de modo sustentável como acontece na Bahia, a produção africana ainda envolve mão de obra escrava e exploração infantil nos campos cacaueiros. *BNews)