O governador do estado do Mississippi (EUA), Tate Reeves (Partido Republicano), convocou a população a acompanha-lo em um dia de oração, humildade e jejum, para que a pandemia e as adversidades que ela trouxe sejam superadas.
Reeves afirmou que além da questão sanitária, a pandemia trouxe desafios como desemprego e incerteza econômica, com o cenário agravado por desastres naturais. Em setembro, o estado foi atingido pelo furacão Sally.
“Este tem sido um desafio, ouso dizer um ano muito, muito difícil para muitos de nossos companheiros do Mississippi. Tem havido muito sofrimento para muitos de nossos companheiros do Mississippi, continuamos a sofrer”, introduziu o governador.
Diante de tal cenário, o político não se acanhou de buscar ajuda do alto: “Ao encerrarmos este ano, senti a necessidade de ir a Deus em oração por nosso estado. Desde o início desta pandemia, temos tentado criar oportunidades para nossos companheiros do Mississippi orarem, orarem juntos para que possamos estar juntos”, declarou.
“Sabemos que existe poder na oração. Na verdade, é o que Deus nos manda fazer”, afirmou, acrescentando que a mobilização seria feita de maneira formal: “Hoje, assinarei uma proclamação para declarar um dia de oração, humildade e jejum […] Como temos feito ao longo da história deste país, iremos ao Senhor e pediremos Sua mão protetora sobre nós ao concluirmos o ano de 2020 e ao entrarmos no ano de 2021”, completou, conforme informações do portal The Christian Post.
Nas redes sociais, Tate Reeves reiterou seu compromisso com a liberdade religiosa, que foi alvo de ações restritivas por parte de outros governadores, em especial ligados ao Partido Democrata: “Com todas as coisas pelas quais podemos ser gratos nesta temporada, estou especialmente grato por nossa liberdade religiosa concedida por Deus”, escreveu Reeves em um post no Facebook, comentando a decisão da Suprema Corte de proibir o estado de Nova York de limitar as atividades das igrejas.
De acordo com informações da emissora WLOX, a decisão da Suprema Corte mostra uma mudança em relação ao cenário anterior no tribunal, que havia decidido a favor das limitações quando a juíza Ruth Bader Ginsburg ainda fazia parte do colegiado.
A mais nova juíza Amy Coney Barrett, indicada por Donald Trump para substituir Ginsburg, adotou postura em defesa da liberdade religiosa.
Para o governador Reeves, “Deus é maior do que o governo” e por isso “o direito de praticar livremente sua fé nunca deve ser infringido”.