Disney+ lança série no Brasil com adolescente de 16 anos lésbica; atriz defende

Foto: Reprodução

A Disney+, um dos braços de comunicação da gigante do entretenimento Disney, lançou a sua primeira série no Brasil na última quarta-feira (25), chamada “Tudo Igual…SQN”. A produção traz um conteúdo voltado para o público jovem, incluindo uma personagem adolescente lésbica de 16 anos.

A série baseada no livro “A Porta ao Lado”, de Lily Trigo, é protagonizada pelas atrizes Miá Mello e Gabriela Saraivah, que interpretam mãe e filha. A personagem Carol é a filha, que mantém uma relação de amizade com três grandes amigas, sendo “Pri” uma delas.

Pri, interpretada por Guilhermina Libanio, é uma adolescente de 16 anos que faz o papel de uma homossexual (lésbica). Tendo 24 anos na vida real, a jovem atriz que já fez duas novelas na Rede Globo defendeu a necessidade de incluir personagens LGBTs em conteúdos dessa natureza.

“Precisamos ter pessoas LGBTQIA+ no audiovisual porque elas existem. Temos que contar as histórias dessas pessoas, que querem da vida as mesmas coisas que a gente quer”, disse ela, segundo o NaTelinha. “Quando excluímos, não representamos, estamos perdendo uma parte muito preciosa da sociedade, pessoas e histórias incríveis.”

A atriz reconhece que a ênfase de conteúdos no público jovem tem por objetivo engajar e atrair para o objetivo proposto, que é transmitir uma mensagem de acordo com os valores de quem produz o material. A Disney, por sua vez, tem deixado claro que a sua intenção é promover a pauta LGBT+ cada vez mais.

A audiência jovem absorve muito bem essa troca por ter suas questões representadas na tela. Além disso, quando você faz um projeto jovem, você também volta para quem você era quando tinha aquela idade. Eu tenho 24 anos, e a Pri tem 16″, disse Libanio.

A nova série de Disney+ no Brasil não surpreende em matéria de conteúdo, pois reflete o posicionamento da empresa que vem sendo propalado nos últimos anos, em prol do ativismo LGBT.

Desenhos, filmes e outros materiais, incluindo uma linha de roupa LGBT voltada para crianças se tornaram ferramentas de promoção das pautas identitárias, o que tem preocupado lideranças religiosas em todo mundo.

por Will R. Filho / Gospel Mais

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