Dólar avança ante outras divisas principais, mas cai diante da libra

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O dólar registrou ganho modesto ante outras moedas fortes, mas sem impulso. A libra, por sua vez, avançou, com investidores de olho nos desdobramentos do diálogo pelo Brexit no Reino Unido, enquanto entre as divisas emergentes e commodities e lira turca e o peso chileno cederam.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 108,61 ienes, o euro recuava a US$ 1,1151 e a libra tinha ganho a US$ 1,2963. O índice DXY, que mede o dólar ante outras moedas principais, subiu 0,05%, a 97,328 pontos.

O dólar chegou a cair ante as principais rivais, sobretudo diante da força da libra. A declaração do vice-premiê chinês Liu He de que poderia haver um “acordo em fases” com os Estados Unidos, veiculada pela imprensa estatal da China, ajudou o apetite por risco nos mercados em geral, como apontou o BBVA em relatório.

No caso da libra, ajudou uma menor percepção de riscos mais contundentes para a economia global. O presidente da Câmara dos Comuns do Reino Unido, John Bercow, rejeitou a tentativa do governo do premiê Boris Johnson de pautar novamente nesta segunda-feira o projeto de lei do acordo do Brexit. A Eurasia avalia que Johnson pode conseguir uma “pequena maioria” a seu favor para ainda aprovar o pacto com a União Europeia. Segundo a Western Union, ajudou a libra a percepção menor de risco de uma saída do país sem acordo do bloco.

A lira turca, por sua vez, recuou, com a proximidade do fim de cessar-fogo na Síria. A Turquia promete retomar a ofensiva militar no vizinho, caso combatentes não deixem a região até a noite da terça-feira. O dólar avançava a 5,8587 liras turcas, de 5,7942 liras no fim da tarde de sexta-feira.

O dólar ainda subiu a 729,01 pesos chilenos, de 711,42 pesos chilenos no fim da tarde de sexta-feira. A divisa do Chile é penalizada pelos distúrbios no país, com uma onda de protestos detonada pela alta no preço da passagem do metrô em Santiago. Mesmo após um recuo no aumento do governo do presidente Sebastián Piñera, manifestantes continuam a protestar por questões como o custo de vida, a desigualdade social, o sistema previdenciário e dívidas estudantis de universitários. (Isto

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