‘É uma espécie de chamado’, diz Angélica sobre Huck na presidência

Foto: reprodução

Aos 45 anos de idade, mais de trinta deles à frente de programas televisivos, Angélica é firme em dizer que nunca pensou em um futuro distante da carreira artística. Tanto assim, que a apresentadora de Estrelas, atração que chegou ao fim em abril de 2019, já prepara um programa sobre comportamento para estrear na TV Globo em 2020.

Há dois anos, no entanto, a possibilidade de se tornar primeira-dama do Brasil é algo que tem feito ela repensar os rumos profissionais. Seu marido, o também  apresentador da TV Globo, esteve perto de concorrer ao Planalto em 2018, e intensificou sua movimentação política nos últimos meses. O tema candidatura é presente no escritório do casal, localizado no terreno onde vivem com os três filhos, na Gávea, no Rio de Janeiro.

“Não posso dizer que acho muito legal Luciano sair candidato, não seria verdade, mas tem uma hora que você não está mais no controle. É uma espécie de chamado” diz Angélica em entrevista recente à revista Marie Claire.

A apresentadora confessa estar assustada com a possibilidade, e frisa que este não é um desejo dela. “Nunca quis isso. No Brasil, em vez de a política ser algo do qual as pessoas se orgulham, dá medo. Mesmo sem ser candidato, Luciano já apanha de todos os lados. Estamos acostumados com fake news, mas de um jeito menos sujo”, detalha. Para ela, o casal tem mais a perder que a ganhar com a candidatura, e uma possível eleição. 

Apesar de não encorajar o marido, ela também não o desestimula.”Acredito na capacidade de trabalho e no olhar para o outro que ele tem […] Não quero, jamais, ser egoísta e leviana de impedir algo nesse sentido. Jamais falaria ‘não, você não vai’”, conta.

Ela também avalia as implicações que tal decisão teria em sua própria carreira.”Não ficaria muito bom estar na televisão. O que também pesa, tenho uma carreira feliz. Mas não seria um impedimento”, avalia.

Novo programa
Previsto para estrear em abril, o novo programa da apresentadora, ainda sem nome, deve focar em assuntos de comportamento, e ter um tom mais autoral, baseado nas experiências vividas por ela própria. “Estamos passando por um momento de muitas questões, as pessoas estão buscando respostas filosóficas e práticas. Todas essas novas doenças, os pânicos, as ansiedades, já vivi tudo isso”, explica.

(Foto: Reprodução/ Instagram)

Na entrevista à Marie Claire, a apresentadora falou ainda sobr como a pausa na TV desde o fim de Estrelas serviu para ela mergulhar em si mesma e na relação com a família. Também lembrou com a meditação foi capaz de salvá-la da crise de pânico que a acompanha há 15 anos, e que se intensificou após quase perder a vida e a família em um pouso de avião forçado, em 2015.

(Correio)

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