Em livro, Claudia Raia faz revelações sobre relação com Frota: ‘era um mulherengo compulsivo’

Em um livro de memórias, a atriz Claudia Raia fez revelações íntimas do conturbado relacionamento mantido por três anos com Alexandre Frota, de 1986 a 1989. Intitulada “Sempre raia um novo dia”, a obra, que tem lançamento previsto para 16 de novembro, é escrita em colaboração com a jornalista Rosana Hermann.

Os detalhes sobre a relação com o hoje deputado estão em um trecho do livro, liberado pela artista à revista Glamour. “Nunca traí Alexandre, nunca fiz nada para destruir meu casamento. Ao contrário, sempre acreditei na nossa união e sonhava em reproduzir o modelo dos meus pais, tanto que fiz questão de um véu gigante e uma festa pomposa, exatamente para imitar o casamento de minha mãe, que tinha parado a cidade de Campinas. Eu queria um casamento feliz, amoroso, com filhos, do tipo ‘até que a morte os separe’. Mas Alexandre era um mulherengo compulsivo, e eu estava cansada de ouvir alertas de amigos e amigas sobre suas traições. Quando minha mãe me parou, na porta de entrada da igreja da Candelária, no dia do meu casamento com ele, e disse ‘não case com esse homem’, ela já devia ter conhecimento disso, pois, como descobri anos mais tarde, ela havia contratado um detetive para saber da vida de Alexandre. Apesar de tudo isso, foi ele quem pediu a separação, o que deu um nó na minha cabeça”, contou Claudia, em seu livro de memórias.

Ela revelou ainda que foi uma “frustração gigantesca”, ver seu “castelinho de sonhos desmoronando” aos 22 anos de idade. Para superar a “sensação horrível de fracasso”, ela diz que se aproximou ainda mais da irmã Olenka. “Ia ao cinema com ela para chorar em seu ombro, porque, no resto do tempo, nem chorar eu podia; tinha que segurar a onda e trabalhar, para que tudo o mais também não desmoronasse junto”, lembra.

Em “Sempre raia um novo dia” a atriz revela ainda que mesmo após o término o casal seguiu em atrito. “Para piorar, depois de pedir a separação, Alexandre se recusou a deixar meu apartamento. Passou-se um mês, passaram-se dois, e ele ali, entrando e saindo como se nada tivesse acontecido. Aquilo me deixava totalmente transtornada. Peguei todas as roupas dele, desci e joguei tudo na lagoa. Não na rua, não no lixo. Joguei na Lagoa Rodrigo de Freitas, mesmo. Na água. Foi meu inconsciente revidando aquele dia na lua de mel no cruzeiro pelo Havaí, quando Alexandre jogou todos os meus chapéus no oceano Pacífico”, conta Claudia, lembrando que ao retornar Frota não encontrou suas coisas e ela trocou a fechadura da porta. “Ele não pôde mais entrar, mas o porteiro não tinha sido avisado e deixou que ele subisse. Ele ficou chorando do lado de fora da porta, e eu chorando do lado de dentro. Foi complicado, eu ainda gostava dele, mas não abri”, revela. (BN)

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