“Isso é um diferencial porque ajuda a tirar do anonimato pessoas que estão sendo procuradas pela Justiça e que passariam despercebidas pelo policiamento. No meio de uma multidão, é complicado detectar pessoas que estão sendo procuradas sem o auxílio da tecnologia”, diz o superintendente da Secretaria de Segurança Pública da Bahia e coordenador da Operação Copa América em Salvador, coronel Marcos Oliveira. O processo de reconhecimento facial tem sido utilizado com frequência em grandes eventos na Bahia e a Copa América será a primeira competição do País com esse tipo de tecnologia. Durante o carnaval de Salvador, a polícia localizou um criminoso foragido da Justiça que estava em um bloco vestido de mulher. “Aperfeiçoamos o sistema e tivemos um caso de sucesso durante uma micareta em Feira de Santana, onde prendemos 33 pessoas”, conta Oliveira. O jogo desta quarta será utilizado para ajuste de posicionamento das câmeras. Na Copa América, além dos equipamentos instalados em áreas próximas às catracas, a polícia vai contar com câmeras nos arredores da Fonte Nova. Foram deslocados 700 policiais para trabalhar no duelo desta quarta. Normalmente, em partidas como a desta noite, são 500 homens. Para a Copa América, a previsão é de que 1.400 agentes de segurança atuem em cada partida. Salvador vai receber cinco jogos da competição, incluindo o confronto entre Brasil e Venezuela, dia 18 de junho, pela segunda rodada da fase de grupos. (Isto é)