O empresário Rogério Saladino dos Santos, de 56 anos, morto na tarde de sábado, 16, após trocar tiros com a Polícia Civil na porta de casa no bairro dos Jardins, região nobre de São Paulo, era proprietário de um laboratório de análises clínicas no sul da Bahia. Ele mantinha uma mansão no distrito de Trancoso, em Porto Seguro, local onde costumava receber amigos empresário e artistas.
Durante a ação, segundo a polícia, Saladino terminou atirando e matando a policial Milene Estevam, de 39 anos. Um policial terminou revidando o matou Saladino e o vogolante Alex James Gomes Mury, 49, que trabalhava para o empresário.
Saladino era um dos sócios-proprietários da Biofast Diagnóstico S.A, empresa de medicina diagnóstica sediada na Zona Oeste da capital paulista. O grupo existe desde 2004 e, além da Bahia e São Paulo, possui laboratórios no estado do Ceará.
Segundo informações da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), a Biofast opera dez unidades independentes e atua em sete hospitais, empregando 355 funcionários em todo o país.
Segundo o site oficial da empresa, a rede atua com exames de análises clínicas, diagnóstico por imagem, anatomia patológica e exame toxicológico, em oito unidades no estado de São Paulo.
Antecedentes criminais
Segundo o boletim de ocorrência, Rogério já tinha dois antecedentes criminais. Um em 1989, por homicídio e lesão corporal, tendo sido preso por esses crimes. E, em 2008, outro registro contra Rogério Saladino por crime ambiental.
Segundo a assessoria da família de Rogério, o caso de homicídio e lesão corporal, “uma fatalidade”, aconteceu na cidade de Natividade da Serra, interior de São Paulo. Rogério atropelou uma pessoa, prestou socorro, mas a vítima acabou falecendo.
Já o caso de crime ambiental, conforme a assessoria, “refere-se à retirada de cascalho pela Prefeitura Municipal de Natividade da Serra (SP), em terras de propriedade da família de Rogério. Existe um termo de compromisso ambiental cumprido”, diz a nota. (ATarde)