As fontes de energias renováveis como a solar, a eólica, a geotérmica e a marítima poderão abastecer em 80% a demanda mundial até 2050. As informações são da Organização das Nações Unidas (ONU), apontando potencialidades em um setor que promete uma substituição gradual pelos mecanismos de emissão de energias poluentes, como carvão, petróleo e gás.
No caso do Brasil, um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) sobre pesquisa e inovação vislumbra as empresas nacionais que estão na fronteira tecnológica, em um trabalho com biocombustíveis e ‘química verde’, conforme publicação do Estado de São Paulo, da última quinta-feira, 7.
Nos últimos três anos, os sistemas de geração de energia solar se multiplicaram de 8,7 mil para 111 mil, impulsionados pelas facilidades na aquisição de painéis solares, em 2012, por consumidores que tiveram mais liberdade para alterar sua fonte de eletricidade. Além disso, nesse mesmo período, o valor dos painéis solares caiu aproximadamente 40%, ao mesmo tempo em que as tarifas de eletricidade não renovável aumentaram em cerca de 90%.
Para regulamentar o segmento, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propõe o pagamento de encargos pelos os proprietários do sistema de captação fotovoltaica.Tal medida contraria os usuários, que alegam que a medida resultará em um aumento de 60% dos custos de investimento em energia solar. A Aneel segue com a proposta em consulta pública desde o dia 18 de outubro. (A TArde)