O empresário Francisco Maximiano, dono da empresa envolvida no escândalo da Covaxin, é acusado de dar calote de R$ 8 milhões no fundo de Previdência da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Rio de Janeiro. De acordo com informações do blogueiro Octavio Guedes, do portal G1, a empresa Rompro, de Maximiano, está sendo processada pela OABPREV-RJ, que pediu a apreensão de bens da empresa e do empresário para garantir que os aposentados e pensionistas não paguem a conta.
Em junho, a pedido do fundo de pensão, a Justiça do Rio encaminhou o caso para a Justiça de São Paulo. Nesse processo, o Fundo de Pensão da OAB do Rio de Janeiro cita o nome de outra empresa de Maximiano e também velha conhecida do Ministério da Saúde: a Global Gestão em Saúde S.A.
A OAB-PREV Rio afirma que a Rompro tinha objetivo de investir os recursos captados pelas debêntures na Global, da qual, na época do investimento, o fiador Francisco Maximiano era presidente do conselho de administração e diretor presidente. A Global também é acusada de dar um calote.
Além disso, Maximiano também é acusado de dar um golpe no Ministério da Saúde, por receber R$ 20 milhões e não entregar os medicamentos. Com a Precisa Medicamentos, ele conseguiu negociar a Covaxin mais cara de todas para o governo Bolsonaro. (Metro1)