O ministro da Casa Civil, Rui Costa, comentou na terça-feira (11) em entrevista à rádio BandNews FM a eleição de sua esposa, Aline Peixoto, como conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). A ex-primeira-dama da Bahia foi eleita pela Assembleia Legislativa no dia 8 de março e tomou posse no dia seguinte.
Para Rui, não há nenhum tipo de ilegalidade na eleição de Aline. “Foi indicado um médico para o Tribunal de Contas da União e eu não vi essa repercussão toda. E que é parente de um senador da República. Isso não ganhou os jornais, a mídia. Aí não teve influência nessa votação para escolha? O partido não influenciou, os acordos políticos não influenciaram? Tem alguma anormalidade política nisso? Porque isso está dentro do absoluto aspecto legal e eu não tenho o direito de proibir ninguém de ser candidato, porque essa pessoa tem uma relação pessoal comigo”, ressaltou.
Sobre as críticas que recebeu, o petista afirmou que encarou com normalidade e que não nomeou ou indicou a esposa para o cargo vitalício na Corte de Contas. Aline Peixoto ganha R$ 41 mil mensais e poderá ficar no cargo por 35 anos. “Nós vivemos em um país de liberdade de expressão, de criticar. Eu governei a Bahia por oito anos, a lei me permitia que eu pudesse nomeá-la secretária de estado, como outros já fizeram em outros estados brasileiros. Eu não o fiz. Enquanto eu fui governador não nomeei nenhum parente, nem ela”, explicou o ministro.
“Eu não tenho o direito de cercear um outro ser humano que, graças a Deus, fez a opção de constituir família comigo, de se colocar como candidata em qualquer função pública. Eu não tenho como impedí-la. Não tem nehum ato de nomeação meu, não tem nenhum ato de indição meu”, completou. (bahia.ba)