Uma tragédia marcou a tarde da última terça-feira (21), no bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. A estudante Dayane de Jesus Barbosa, de 22 anos, faleceu após desmaiar durante um treino em uma academia local. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que a jovem, que manuseava o celular enquanto estava sentada em um dos aparelhos, perde os sentidos e cai no chão.
Imediatamente após o colapso, alunos e instrutores que estavam no local tentaram prestar socorro, mas Dayane não resistiu. Ela era estudante de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
⚠️ Academia foi interditada
De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a academia foi interditada para investigação. Um dos principais pontos apurados é a ausência de um desfibrilador, equipamento médico essencial para reanimação em casos de parada cardiorrespiratória.
“O estabelecimento foi interditado e outras diligências estão sendo realizadas para esclarecer todos os fatos”, informou a 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana), responsável pelo caso.
A investigação buscará identificar eventuais responsabilidades por negligência, incluindo se o local cumpria todas as exigências de segurança previstas por lei.
🖤 Luto na universidade
A morte de Dayane causou comoção na comunidade acadêmica. O Instituto de Relações Internacionais e Defesa da UFRJ (IRID) divulgou uma nota de pesar lamentando profundamente a perda da aluna:
“O Instituto de Relações Internacionais e Defesa da UFRJ manifesta o seu mais profundo pesar pelo falecimento da estudante Dayane de Jesus Barbosa, do curso de Relações Internacionais. Compartilhamos com sua família e seus amigos a dor por essa perda, e nos colocamos à disposição para qualquer apoio que se fizer necessário. Fica estabelecido que o instituto estará de luto oficial nos próximos três dias.”
A jovem era considerada uma estudante dedicada e tinha planos de carreira voltados para a diplomacia internacional.
📌 Investigação em andamento
A polícia agora busca entender se houve falha no atendimento emergencial prestado e se a falta do desfibrilador comprometeu as chances de sobrevivência da estudante. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) deverá indicar a causa exata da morte.
Familiares e amigos aguardam respostas e cobram responsabilidade. A morte precoce de Dayane acende novamente o alerta para a importância da estrutura médica mínima em academias e espaços esportivos.