O Brasil é o país em que as mudanças nos hábitos de consumo durante a pandemia do coronavírus mais impactou o aumento de gastos das famílias, segundo estudo feito pelo argentino Alberto Cavallo, economista e professor da Universidade de Harvard.
Cavallo comparou a inflação causada especificamente pelas consequências da pandemia com a variação capturada pelos índices de preços ao consumidor já existentes. Os dados são do mês de maio.
“Na maioria desses países a maior taxa de ‘inflação Covid’ é impulsionada por um aumento nos gastos em ‘Alimentos e Bebidas’, que passa por mais inflação, e queda em ‘Transporte’, que está tendo uma deflação significativa”, afirma o estudo.
O Brasil está no topo porque a divergência entre essas duas taxas tem sido mais persistente desde o início da pandemia. Na análise feita entre 18 nações emergentes, o país é seguido por Uruguai e Estados Unidos, ambos com 0,82%. Depois, Coreia do Sul (0,49%), Chile (0,37%), França (0,33%), Colômbia (0,25%), Canadá (0,22%) e Turquia (0,17%). (Metro1)