EUA: ocupação de sinagoga termina com sequestrador morto

Quatro pessoas foram sequestradas nesse sábado (15) dentro de uma sinagoga no Texas, nos Estados Unidos (EUA). O sequestro durou mais de dez horas, e os reféns foram libertados durante a noite. O sequestrador foi morto pela polícia.

Joe Biden
O presidente dos EUA, Joe Biden, saudou a libertação dos reféns da sinagoga do Texas e disse que é necessário denunciar “o antissemitismo e a ascensão do extremismo” no país.

“Estou grato face ao trabalho incansável das forças de segurança, em todos os níveis, que agiram de forma cooperativa e corajosa para resgatar os reféns. Estamos a enviar amor e força aos membros da Congregação Beth Israel, Colleyville, e à comunidade judaica”, afirmou Joe Biden nesse sábado à noite.

Biden dirigiu-se aos que querem espalhar o ódio no país: “Vamos opor-nos ao antissemitismo e ao aumento do extremismo”.

Pouco antes, o chefe da polícia local disse que os investigadores acreditam que o suspeito se centrou “numa questão que não ameaçava especificamente a comunidade judaica”.

Todos os reféns da sinagoga da Congregação Beth Israel, nos Estados Unidos, “estão a salvo”, segundo o governador do Texas Greg Abbott, e o sequestrador foi morto, informou a polícia.

Um primeiro refém já tinha sido libertado, em boas condições de saúde, depois de ter sido detido durante mais de seis horas, enquanto o FBI continuava a negociar com o suspeito no crime.

Pelo menos quatro pessoas foram sequestradas dentro da sinagoga da congregação Beth Israel, em Colleyville. Um deles era um rabino.

A imprensa informou que o suspeito afirmava ser irmão de neurocientista paquistanesa, suspeita de ter ligações com grupo extremista islâmico, condenada por tentar matar militares norte-americanos e agentes do FBI enquanto se encontrava sob custódia no Afeganistão.

O sequestrador exigiu a libertação da irmã, que cumpre pena de 86 anos no Texas.

O sequestro gerou maior proteção policial em várias sinagogas e instituições judaicas nas principais cidades dos Estados Unidos, como Dallas, Nova Iorque e Los Angeles, a fim de detectar possível ameaça antissemita em decorrência do que aconteceu em Colleyville.

Fonte: Agencia Brasil

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