Relatório do PL, partido de Bolsonaro, deverá ser entregue nesta terça-feira à Justiça Eleitoral pedindo anulação dos votos de 250 mil urnas no pleito de 2022
Em vídeo divulgado na tarde do último sábado, 19, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto afirmou que se encontrou com o ex-juiz do Tribunal Superior Eleitoral, Sandro Nunes, e que ele teria dito não ter conhecimento de uma suposta falta de identificação de urnas eletrônicas. O presidente do PL disse ainda que o juiz estaria ajudando o partido no relatório que será apresentado na próxima terça-feira, 22, ao TSE, pedindo anulação dos votos computados por 250 mil equipamentos durante a eleição de 2022. O documento deverá apontar problemas nas urnas fabricadas antes de 2020. Entretanto, em nota, Sandro Nunes, que foi auxiliar do TSE, disse não ter tido contato pessoal com Valdemar Costa Neto e nem ter participado das reuniões que trataram da fiscalização do PL em relação ao pleito eleitoral deste ano. Nunes disse também que, como juiz, não poderia emitir opiniões públicas ou juízo de valor sobre processos de conotação política. Ainda na nota, o magistrado diz que a única pessoa do PL com quem teve o contato foi o engenheiro Carlos Rocha, encarregado do trabalho de fiscalização do partido sobre o processo eleitoral de 2022. Segundo o juiz, ele conversou com Carlos Rocha no dia 1º de agosto sobre um pedido de reunião por parte Rocha. A reunião aconteceu, mas sem a de Sandro Nunes, e sim com outros funcionários do TSE. (JP)