Exposição constante a luz de computador e celular envelhece e causa manchas na pele

Foto: Reprodução

Celulares, tabletes e computadores. Eles são indispensáveis para o trabalho em home office, e o uso desses aparelhos aumentou bastante com a pandemia e aumentou também o tempo que ficamos na frente deles. 

Algo preocupante segundo os especialistas por causa da luz que é emitida pelos eletrônicos. 

A luz é composta por várias cores, tanto a que vem do sol, quanto a que vem das telas. É o que explica o especialista em ciências médicas da Unicamp, Lucas Portilho.

Essas telas de computadores, tablets e esses equipamentos emitem uma cor chamada luz visível que são formadas por três tipos de lâmpadas, as azuis, verdes e as vermelhas”, diz.

Só que em meio a essas cores, temos que ficar atentos a exposição constante, principalmente, a uma delas.

“Dessas todas a azul é mais intensa, emite uma radiação mais energética, tem capacidade de gerar luz radical livre na nossa pele, gera inflamação e também o dano do colágeno”, explica.

E ficar tanto tempo na frente das telas, como tem sido durante os trabalhos em home office, pode causar danos a pele. O dermatologista Dário Rosa fala o que pode acontecer nesses casos.

“Essa luz penetra na pele mais do que a radiação ultravioleta e corresponde a 40% da luz que é emitida pelo sol e isso vai causar danos, alterando o DNA celular, cintas de colágeno e elastina provando o envelhecimento e estimulando a pigmentação, a formação de melanina que podem piorar as manchas. Hoje as pessoas ficam 6 horas expostas por dia a luz ou até mais, é como se você ficasse 3 meses durante o ano exposta a luz visível”, explica. 

ROTINA PLUGADA
Em algumas situações, essa exposição as luzes de eletrônicos é muito maior e faz parte da rotina.

A assistente social Dayane Andrade é uma daquelas pessoas que ao acordar já está com o celular nas mãos.

“Pela manhã umas 6 horas eu já costumo pegar o celular pra fazer coisas pessoais e vou tomar café da manhã. As 8h eu começo a ou trabalhar e já fico no mínimo 6 horas de frente pro computador direto, e permaneço depois do trabalho até a meia noite com o rosto exposto a luz no notebook ou celular”, conta.

A orientação dos especialistas para a Dayane e pra todos nós que estamos cada vez mais em frente as telas é a mesma: prevenir.

No caso, protetor solar não é só essencial ao ar livre não, precisamos dele também em locais fechados.

Lembrando que a cada duas ou três horas é importante fazer a reposição do protetor.

E uma dica que ajuda a filtrar ainda mais os raios indesejados na pele é escolher um filtro solar com cor.

“A gente tem que usar um protetor solar que faz uma barreira física, e essa proteção é feita com pigmento. Então a gente recomenda que as pessoas que fiquem expostas a essa luz visível usem protetor com base e pigmento”, frisa.

Preocupada com a pele, a Dayane já tem se cuidado. “Mesmo se tiver frio ou chovendo eu passo o protetor solar, a gente tem que tentar diminuir esse dano todo”, reflete. (AcidadeOn)

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