O Facebook disse na quarta-feira (21) que estava lançando seu serviço de relacionamentos em 32 países europeus, depois de ter sido adiado no início deste ano em razão de preocupações regulatórias.
A empresa de mídia social adiou em fevereiro o lançamento do ‘Facebook Dating’ na Europa depois que as preocupações foram levantadas pelo Comissário de Proteção de Dados da Irlanda (DPC), principal regulador na União Europeia para várias das maiores empresas de tecnologia do mundo, incluindo o Facebook.
O DPC estava muito preocupado ao receber um aviso de última hora sobre o lançamento planejado para 13 de fevereiro. O órgão ficou sabendo sobre o serviço em 3 de fevereiro.
Também disse que não foi fornecida documentação sobre a avaliação do impacto da proteção de dados ou processos de tomada de decisão que foram realizados pelo Facebook.
O DPC disse nesta quinta-feira que continuará monitorando o produto à medida que for lançado na União Europeia nesta semana, acrescentando que o Facebook forneceu detalhes das mudanças que fez no serviço para levar em consideração as questões levantadas pelo regulador.
“O Facebook forneceu esclarecimentos detalhados sobre o processamento de dados pessoais no contexto do recurso Dating”, disse Graham Doyle, vice-comissário do DPC, à Reuters por e-mail.
O Facebook Dating, um espaço separado e opcional dentro do aplicativo do Facebook, foi lançado nos EUA em setembro do ano passado. Atualmente está disponível em 20 outros países.
Em uma publicação em seu blog na quarta-feira, Kate Orseth, gerente de produtos do Facebook Dating, disse que os usuários podem escolher criar um perfil de relacionamentos e excluí-lo a qualquer momento sem excluir suas contas do Facebook.
O nome e a idade dos usuários em seus perfis de relacionamentos serão retirados de seus perfis do Facebook e não podem ser editados no serviço de namoro, disse Orseth, acrescentando que os sobrenomes dos usuários não serão exibidos e que eles podem escolher se desejam compartilhar outros nomes pessoais informações sobre seus perfis. (CNN)