O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve uma variação de 0,27% em setembro deste ano, de acordo com dados divulgados pela instituição nesta segunda-feira (2/10).
No mês anterior, o IPC-S havia registrado deflação de 0,22%. Deflação é a queda média de preços de produtos e serviços, que ocorre de forma contínua. Trata-se de uma “inflação negativa” – ou seja, abaixo de zero.
No acumulado de 12 meses, até setembro, o indicador ficou em 4,17%, segundo a FGV.
O resultado veio em linha com as expectativas dos analistas, que era de 0,28%.
Entre as oito categorias de despesas que compõem o índice, cinco tiveram alta entre a terceira e a quarta semana de setembro, com destaque para educação, leitura e recreação (de 0,14% para 1,34%).
Também houve alta de preços em vestuário (-0,33% para -0,09%), comunicação (0,08% para 0,15%), saúde e cuidados pessoais (-0,13% para -0,10%) e despesas diversas (-0,04% para -0,02%)
De acordo com a FGV, houve recuo nos preços de transportes (1,68% para 1,06%), habitação (0,42% para 0,39%) e alimentação (-0,63% para -0,64%).
IPC-S
O IPC-S mede a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários-mínimos mensais.
O indicador integra o sistema de índices de preços ao consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre-FGV), que também inclui: IPC-3i, IPC-C1, IPC-DI, IPC-10 e IPC-M.
Apesar de a coleta ser semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento. O intervalo entre o fim da coleta e a sua divulgação é de um dia.
(Metrópole)