Filha de pastor santoantoniense que está na África do Sul conta sua experiência, após contrair a nova variante Ômicron

Imagem: Reprodução / Redes Sociais

A filha de um pastor santoantoniense que se encontra no continente africano, em Johanesburgo, precisamente na África do Sul trouxe a sua experiência sobre a nova variante do coronavírus, a Ômicron, que tem alta transmissibilidade naquele país.

Em entrevista ao Programa Meio-Dia e Meia, Rebeca Leal e seu marido, falaram sobre o estouro da Ômicron na África do Sul que os impediram de retornar para o Brasil, “meu pai é o pastor Álvaro da Assembleia de Deus aí em Santo Antônio de Jesus, mas nós vamos fazer 6 anos aqui em março. Meu pai já estava aí quando viemos. Estamos aqui em um trabalho de missões. Estávamos programando para voltar no final do ano, porque já vai fazer 6 anos sem ver nossas famílias. A princípio, era anunciada a (4.º) onda e fomos pegos de surpresa, porque além disto, também esta tendo essa variante Ômicron. O Brasil fechou a fronteira com a África do Sul, mas isso não nos impede voltar, porque somos brasileiros, mas quando foi anunciado a nova variante, os voos começaram a ser cancelados. Foi desesperador ver brasileiros procurando lugar para ficar, porque não tinha mais dinheiro para pagar hospedagem, pessoas em lua de mel”, explicou.

Seu marido, conhecido como Zito Leal, falou sobre os sintomas da Ômicron, “aqui em casa todos pegamos essa nova variante, minha filha não tinha sido vacinada, mas nos dois sim. Por conta disso, minha filha teve febre com ânsia de vomito e dor de cabeça, tontura, arranhões na garganta e secreção. Minha esposa pegou a variante posteriormente, fez o teste de covid-19 que deu positivo. Por fim, eu também peguei, tive os sintomas menos a febre. Essa informação é positiva, é uma doença nova, mas não causa sequelas mais fortes. Aqui em casa ela durou aproximadamente 3 dias”, disse.

Após serem questionados se foram impedidos de retornar ao Brasil, Zito informou que não houve impedimento, mas devido aos preços muito altos das companhias aéreas, não há como pagar para retornar, “não é que não podemos voltar, é mais uma questão financeira. Como os voos foram cancelados, poucas companhias aéreas estão voando para o Brasil. Isso tudo faz com que inflacione os preços”, declarou.

Redação: Voz da Bahia

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