Considerado uma das mentes mais brilhantes do século XX, o escritor C. S. Lewis terá a sua vida retratada em um novo filme, cujo objetivo será destacar o seu processo de conversão do ateísmo para o cristianismo. A produção será lançada pela produtora cristã PureFlix.
O diretor do filme, Max McLean, contou detalhes para a CBN News sobre a produção que foi lançada oficialmente nos Estados Unidos no dia 24 desse mês. No meio secular, C. S Lewis é mais conhecido por obras como “Mere Christianity”, “As Crônicas de Nárnia” e “As Cartas de Fita de Parafuso”.
Lewis, contudo, se destacou no meio cristão através das obras que fazem defesa da fé em Deus, com destaque para o livro “Cristianismo Puro e Simples”, considerado um clássico introdutório da apologética cristã devido ao seu nível de profundidade, porém, retratada de forma compreensível para o grande público.
“Ele disse que seu argumento contra Deus era que o universo era tão cruel e injusto. Mas então ele se perguntou: ‘De onde retiramos essa noção de crueldade e injustiça? Você só diz que uma linha é torta porque tem alguma ideia do que é uma linha reta’”, lembra McLean ao falar de Lewis, exemplificando a coerência do seu pensamento.
O problema do mal
Outro tema bastante abordado por C. S. Lewis, pelo qual também é muito respeitado em sua abordagem, diz respeito ao “problema do mal”. Isto é, basicamente, o que explica o fato de existirem coisas ruins no mundo.
Esse é um dos principais argumentos utilizados pelos ateus, a fim de desacreditar na existência de Deus. Eles dizem que um Ser suficientemente bom não permitiria que o mal pudesse existir e afetar a sua criação.
Lewis, contudo, explica com maestria essa questão, pois esse foi um dos pontos de partida para a formulação do seu pensamento, uma vez que perdeu a mãe com apenas 9 anos, vítima de câncer, e não tinha uma boa relação com o pai.
Intitulado “O Converso Mais Relutante”, o filme sobre C. S. Lewis ainda não está disponível em português, mas sem dúvida será uma das produções de grande importância que logo poderá ser conferida pelos brasileiros.
Por Tiago Chagas / Gospel +