Gastos do governo com Desfile de 7 de Setembro atingem R$ 4,3 Milhões

Em 2023, o governo pagou R$ 3,1 milhões para o evento

Foto: Agência Brasil

Os custos para a realização do desfile cívico-militar de 7 de Setembro deste ano atingiram R$ 4,3 milhões, um aumento significativo em comparação aos R$ 3,1 milhões gastos em 2023. O aumento de cerca de R$ 1 milhão, já ajustado pela inflação, foi justificado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) como resultado da expansão do espaço destinado ao evento e da necessidade de mais recursos para sua realização.

Segundo a Secom, o desfile deste ano, que traz o tema “Democracia e Independência — É o Brasil no Rumo Certo”, contará com infraestrutura ampliada, incluindo tribunas para autoridades, tablados para pessoas com deficiência e arquibancadas capazes de acomodar 30 mil pessoas. A expectativa é de que 40 mil pessoas compareçam à Esplanada dos Ministérios para acompanhar o evento, que começará às 9h e terá a tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

Segurança Reforçada

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) elaborou um plano de segurança coordenado entre órgãos federais e distritais. Haverá cinco pontos de acesso à Esplanada, com a entrada principal próxima à Catedral de Brasília. Policiais militares realizarão revistas pessoais e o público está proibido de levar itens como garrafas de vidro, hastes de bandeiras e objetos pontiagudos.

A Esplanada dos Ministérios será fechada para o trânsito de veículos a partir das 23h de sexta-feira (6). A segurança nas arquibancadas próximas às tribunas de autoridades será intensificada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), com detectores de metais e inspeção rigorosa de bolsas e mochilas. Serão mobilizados 600 agentes do GSI para monitorar o evento, que incluirá a interdição do espaço aéreo e a possibilidade de abatimento de drones não autorizados.

Prevenção de Conflitos

Nos últimos anos, a região da Esplanada enfrentou tensões relacionadas a protestos e ameaças de invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente durante o governo de Jair Bolsonaro. Desta vez, a segurança foi reforçada para evitar qualquer tentativa de tumulto, com tropas do Comando Militar do Planalto em prontidão para agir caso necessário.

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