Apesar da epidemia do coronavírus, o governo da Austrália garantiu nesta quinta-feira (27) a realização do Grande Prêmio do país de Fórmula 1. A prova está marcada para o dia 15 de março e abre o calendário do Mundial da categoria. De acordo com o ministro do Esporte de Victoria, Martin Pakula, onde fica a cidade de Melbourne que abriga a pista, o planejamento segue conforme previsto.
“Melbourne é a única cidade do mundo que sedia uma corrida de Fórmula 1 e um torneio de tênis do Grand Slam, e estamos ansiosos pelo grande prêmio para celebrar os 25 anos (da F1) em Albert”, afirmou. “Temos a orientação dos chefes médicos na Austrália e ainda do governo. Ambos estão observando os aspectos médicos e econômicos e analisando os riscos”, disse Andrew Westacott, CEO do GP australiano.
O CEO da F-1, Chase Carey, tem acompanhado os desdobramentos da crise. Ele garante que a categoria vem seguindo as orientações das autoridades dos países que fazem parte do calendário do Mundial. A corrida da China já foi adiada. Enquanto as etapas do Bahrein e do Vietnã correm risco de também serem remarcadas.
A segunda semana de pré-temporada de F-1 está sendo feita em Barcelona, na Espanha. Integrantes das equipes se mostraram preocupados com a situação, embora façam um discurso sereno. Já os dirigentes das escuderias têm mantido conversas com as autoridades da categoria, uma vez que a epidemia afeta principalmente a Itália, país onde os times tem maior ligação. Por exemplo, a Ferrari, restringiu a ida de funcionários à fábrica em Maranello. A Alpha Tauri, sediada na Itália, mas com base na Suíça, tem muitos integrantes italianos. E a base da Haas também fica no “País da Bota”. Além delas, a inglesa Mclaren proibiu a presença de empregados que estiveram na China e em Hong Kong nas últimas semanas. (BN)