Questionamentos sobre concessão do saque emergencial em 2021 levam o governo a descartar a proposta. No início do ano, o ministro da economia, Paulo Guedes, tinha mencionado seu interesse em conceder uma nova rodada de retirada pelo FGTS com o valor de R$ 1.100. A medida, no entanto, não deverá mais ser adotada.
Criado em 2020 como uma das medidas de contenção da crise econômica do novo coronavírus, o saque emergencial do FGTS não se manterá em 2021.
Mesmo após suposições do governo federal, o benefício não foi mais debatido na agenda pública, levantando questionamentos sobre sua suspensão.
Inicialmente, Guedes teria afirmado que estaria concedendo uma nova mensalidade para garantir que a população e a economia recebessem uma nova injeção financeira. No entanto, o assunto ficou retido nas pastas administrativas e até então não foi mais retomado.
Atuais liberações
Na contrapartida, o que Guedes e demais representantes do governo vêm autorizando são alguns pagamentos prévios, como a antecipação do 13º salário do INSS. Sob a mesma justificativa de injeção econômica, o benefício já está sendo liberado para os aposentados e pensionistas.
Além disso, o governo vem liberando ainda as novas rodadas do auxílio emergencial que deverá se manter até agosto com mensalidades de R$ 375. O Bolsa Família também segue funcionando integrado ao coronavoucher o que significa aumento na média do projeto.
Motivos pelos quais o saque emergencial do FGTS não teria sido aprovado
De acordo com fontes internas, uma das principais motivações para que não houvesse uma nova retirada pelo FGTS é sua rentabilidade. Quanto maior o valor sacado do fundo de garantia, menos seu valor passa a ter peso econômico.
Além disso, há ainda as liberações relacionadas ao saque aniversário do FGTS que autoriza a população a usar de R$ 50 até R$ 2.900 por ano. O benefício já está com seu calendário em funcionamento e foi consolidado como nova modalidade do fundo de garantia. (Fonte: Fdr)