A partir de 1º de maio, Dia do Trabalhador, os salários dos servidores do Poder Executivo serão reajustados em 9%, de acordo com o termo de acordo (nº 1/2023) assinado nesta sexta-feira (24), em Brasília.
Além disso, o auxílio-alimentação sofreu um aumento de 43,6%, equivalente a R$ 200, passando de R$ 458 para R$ 658. O valor não agradou a todos, por isso, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, falou sobre o motivo pelo qual o reajuste do auxílio-alimentação não foi maior.
“No caso do auxílio alimentação, existe uma trava na Lei de Diretrizes Orçamentárias, onde só pode reajustar um valor considerando a inflação acumulada. A gente sabe que ainda existe uma defasagem em relação aos demais poderes, mas é um momento significativo para quem está há muito tempo sem reajuste no benefício. É um dinheiro que chega, principalmente, para quem ganha menos”, afirmou Dweck.
“Nós conseguimos com as entidades representativas dos servidores públicos federais, em três rodadas, chegar a esse acordo. Ninguém sai de um acordo 100% feliz, nem um lado e nem o outro. Então, esse foi o acordo possível diante da disponibilidade orçamentária feita, no fim de 2022”, concluiu.
Para que seja possível realizar estas alterações, o custo estimado de reajuste aos cofres públicos será aproximadamente de R$ 11,2 bilhões e, para assegurar que os auxílios serão pagos, o governo federal encaminhará um projeto de lei ao Congresso Nacional para alterar o Orçamento Geral da União de 2023. (Metro1)