Secadi, criada em 2004, foi extinta logo nos primeiros dias da gestão de Bolsonaro
Medida já tomada pelo grupo de transição do governo eleito, a recriação de uma subpasta no MEC (Ministério da Educação) responsável por ações de diversidade e inclusão deve fazer parte da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que toma posse no dia 1º de janeiro de 2023. As informações são da Folha de S.Paulo.
A Secadi (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão) foi extinta nos primeiros dias do governo Jair Bolsonaro (PL), com o objetivo de eliminar as temáticas de direitos humanos, de educação étnico-racial e a própria palavra diversidade da educação básica.
Agora o governo Lula tenta reconstruir as políticas de inclusão que foram abandonada pela gestão atual. No governo Bolsonaro, O MEC revogou portaria sobre cotas na pós-graduação, abandonou pacto de direitos humanos no ensino superior, mudou exigências de editais de livros e fez uma campanha para banir determinados temas da prova do Enem.
De acordo com a Folha, a ex-secretária de Educação e atual governadora do Ceará, Izolda Cela, é o nome mais forte até agora para assumir o Ministério da Educação. Enquanto isso, o grupo de transição trabalha para concluir um documento com o diagnóstico das medidas mais urgentes.
A Secadi surgiu em 2004, no primeiro governo Lula, com o objetivo de fortalecer a atenção especial a grupos historicamente excluídos da escolarização, como quilombolas, ribeirinhos, jovens e adultos sem escolaridade, estudantes portadores de deficiência e estudantes do campo. (At)