A guerra na Ucrânia tem despertado uma série de rumores entre os cristãos a respeito das profecias bíblicas, tendo em vista que um dos sinais citados por Jesus Cristo sobre o período que antecederá a sua segunda vinda à Terra são as “guerras e rumores de guerras”, conforme descrição do livro de Mateus.
Para o arqueólogo e historiador Rodrigo Silva, apesar do conflito russo-ucraniano ser motivo de muita dor e tristeza, “ainda não é o fim”, sendo este acontecimento apenas mais um dos sinais que indicam a proximidade cada vez maior da volta de Jesus.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Silva levanta dúvida sobre a suspeita de que a Rússia atual seria a representação literal de Magogue, a região que, conforme a descrição de Ezequiel 38, se voltará contra Israel na grande batalha de Armagedom.
“Alguns até pensam que Magogue seria a região da Armênia, do povo Cáucaso. Então, realmente, parece que Magogue é a região que vai coincidir com o que hoje é a Rússia. Isso é verdade”, diz Silva.
“Mas, será que Ezequiel tinha em mente aquela região quando profetizou citando Gogue e Magogue? Ou seria um símbolo?”, questiona o historiador, lembrando que tais expressões também estão ligadas à figura de “satanás”, o que significa que podem ser referências ao inimigo espiritual, e não necessariamente geográfico.
Rodrigo Silva também explicou que os sinais descritos por Jesus em Mateus 24 não indicam a sua volta imediata, mas um contexto de preparação, a fim de alertar os cristãos sobre a necessidade de permanecerem prontos para o Grande Dia.
“Quando os discípulos perguntaram a Jesus sobre os sinais de sua volta e do fim dos tempos, Ele os alertou para que tomassem cuidado para que não fossem enganados. Se uma guerra fosse o sinal do fim, então Jesus diria: ‘Vocês ouvirão falar de uma grande guerra, fiquem alertas, porque será o fim’. Mas Ele nunca citou uma grande guerra mundial como sinal do fim”, disse ele.
Por fim, o doutor em arqueologia também lamentou o conflito na Ucrânia, mas frisou que os cristãos não devem entrar em pânico, uma vez que estes acontecimentos foram previstos por Jesus, justamente para que a Igreja não fosse pega de surpresa.
“Eu vejo essa guerra com grande dor e tristeza, mas não fico assustado e nem aterrorizado porque Jesus disse para nos assustarmos, pois ainda não é o fim”, disse ele.
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Gospel + / Will R. Filho