Henri Castelli, aos 41 anos, está solteiro, mas deseja casar de novo e ter mais um filho. Em entrevista ao site Hugo Gloss, o ator revelou que não tem vontade de entrar nos aplicativos de relacionamento e tem uma forma peculiar de superar alguns desejos. Como uma vez por ano fazer um jejum de bebida alcoólica e sexo.
“Queira ou não queira, o sexo é uma troca de energia muito grande. Mas não é nada radical. Esses três meses acabaram acontecendo, não foi nada programado do tipo ‘você tem que ficar três meses’, foi coincidência. Eu fui ficando e ficando até sentir que eu tava bem. Eu tava de boa, poderia ter sido dez dias. Uma vez por ano eu faço sempre. E geralmente dura no máximo 20 dias”, disse o ator.
“Esse de três meses foi uma exceção. Tava bom, aí eu fui ficando. Não tava sentindo necessidade de nada. Mas aí esses vinte dias são muito bons pra mim. Eu leio pra caramba, é um momento que eu me conecto comigo mesmo”, continuou.
Henri tenta se isolar pelo menos um vez por ano. Deixando de lado bebida, celular, sexo, ele compra 20 livros e passa um tempo hospedado na casa de uma parente em Alagoas. “É um retiro pra mim. Vou na livraria, compro de 15 a 20 livros de religião a romance, ficção, tudo, e leio um livro atrás do outro. Fico lá, durmo, aí acordo e leio, como, durmo de novo. Não tem horário. Posso dormir três da tarde, ou três da manhã. E aí interfere até a noção do tempo. É confinado mesmo”, conta.
Pai de dois filhos, um menino e uma menina, o artista revelou que deseja aumentar sua família, mas não tem pressa para isso. “Nunca procurei ninguém, as coisas aconteceram. Nossa, eu nem tenho a menor ideia de como funciona o aplicativo, não sei os nomes. Não tenho preconceito com nada, mas não [entraria]. Também, sei lá, de repente, nunca digo nunca pra nada, mas eu não fico procurando mesmo. Eu só não quero mais errar. Como eu já tenho 40 anos, eu não tenho mais tempo pra ficar perdendo tempo, vamos dizer assim. Agora, se for pra acontecer, vai acontecer naturalmente e eu não vou ficar no desespero procurando. É uma coisa que eu quero, mas não é que minha vida dependa disso. Não é uma obsessão. Porque, se for, eu vou enfiar os pés pelas mãos e vai dar m****. Então deixa acontecer. Pode acontecer no elevador, pode acontecer no aeroporto, pode acontecer em qualquer lugar”, confessa.