O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, anunciou na noite de sábado (18) o lockdown repentino no país. A medida obriga o fechamento de todas as lojas, exceto as essenciais, até 14 de janeiro. De acordo com o site Agência Brasil, a notícia foi um choque para muitos holandeses, que se preparavam para o período de Natal e Ano Novo.
O objetivo do lockdown é limitar um aumento de casos de covid-19 por causa da variante Ômicron. No último final de semana, muitas pessoas tiveram que correr às lojas, em meio a rumores publicados na imprensa sobre o lockdown, para comprarem presentes e comida.
Os trabalhadores do setor hoteleiro exigiram compensação pela perda de renda na temporada de férias. Todas as escolas encerrarão as atividades uma semana antes do feriado de Natal, nesta segunda-feira (20), e devem permanecer fechadas até 9 de janeiro. A recomendação é de que as famílias recebam até dois visitantes, assim como as confraternizações.
As infecções por coronavírus na Holanda caíram a níveis recordes nas últimas semanas, após a adoção de um lockdown noturno no final do mês passado. No entanto, os casos envolvendo a variante Ômicron aumentaram rapidamente desde o início de dezembro e espera-se que a cepa se torne dominante antes do final do ano.
Embora mais de 85% da população adulta holandesa esteja vacinada, menos de 9% dos adultos receberam até agora a dose de reforço, uma das taxas mais baixas da Europa. (ibahia)